Wooden Boats Brazil
Mais do que uma marca a se estabelecer em todo o território nacional e, por que não, a nível internacional, 'Wooden Boats Brazil' traz consigo o maior significado deste nome, que é [por tradução livre, pleonasmo e nostalgia]:
1) "Brazil" ou "Hy-Brazil" (sim, com "z"; influência gramatical celta com derivações de 'bress' [abençoado] e de 'breazil' [descendentes do vermelho]), ilha mítica nas antigas cartas náuticas européias (cartografia medieval) e que não mais existente, um dos supostos destinos [que não o Brasil, país] de Sancti Brendani [500 d.C.] e Pedro Álvares Cabral [1500 d.C.] em suas expedições embarcadas, além de outras posteriores a esta última datação;
2) "Barcos Pau-brazil" ou "Barcos adornados com paus barzel" (árvores/madeiras cor de ferro; etimologia do Brazil colonial e presença judaica na toponímia brasileira) em referência ao Pau-brasil, árvore típica da flora brasileira e de valor estimável à economia Portuguesa, antigamente (História do Brasil);
Em resumo, 'Wooden Boats' refere-se à nomenclatura singular à construção de barcos de madeira; e, 'Brazil' refere-se à lendária e quimérica ilha próximo à Irlanda, e também referindo-se à barzel (ferro ou cor de ferro, do hebraico). O nome escrito na língua inglesa (en), fora escolhido tão somente por ser em um idioma universal.
A Wooden Boats Brazil possui em seu portifólio tanto produtos quanto serviços. Dentre os Produtos WBB estão: as Embarcações WBB como os veleiros (sailboats), os barcos a remo (rowboats) e as lanchas clássicas de madeira (classic wooden boats), bem como Artigos Náuticos WBB e a promoção de vendas de produtos de Marcas Parceiras. Já com relação ao Serviços WBB, há a Construção de Barcos (carpintaria naval), a Reparação/Manutenção de Embarcações ditas miúdas, a Construção de Estaleiros artesanais (amadores) e as Visitas Guiadas (charter). A WBB também oferece Cursos WBB On-line e Cursos WBB presenciais (oficinas). Em seu site, ainda conta com um Guia contendo informações sobre: Cursos de Graduação e Cursos Técnicos na área de Construção Naval em território nacional, Empresas do setor para se trabalhar (estaleiros no Brasil), Normas e Legislações de Navegação (Internacional e Marinha do Brasil) e órgãos e instituições como referência de serviços de utilidade pública. Mas, de todas as obras a serem realizadas pela WBB, a lançadora da marca denomina-se Projeto Navegar, onde, a seguir, você encontrará uma prévia sobre!
O Idealizador
“Minha 'ideia' de navegar surgiu há muitos anos. Talvez tenha nascido em meados dos anos 90 quando construí minha primeira embarcação! Sim, meia casca de noz com uma folhinha verde como vela, quando eureca dei de presente para minha tia-avó Diva - já que a noz era dela - após descobrir que flutuava na água! Isso aos 10 anos de idade. Outra nostálgica e amável lembrança foi de ter conhecido o 'Tio Vadico' - cunhado de minha tia avó - e seu caíco de pesca que, eu, ao bater os olhos fiquei fascinado e doido pra ter (construir) um também. Daí minha paixão por barcos ao ver que aquela arte em madeira por suas mãos deslizava pelas águas! De lá pra cá foram várias outras ideias, aventuras e descobertas, mas a maior delas foi, justamente, de que nasci um homem livre: – Livre para sonhar, livre para realizar e livre para navegar!” Bento
Mateus Bento é natural da cidade de Pelotas-RS, navegador amador, empreendedor e amante das riquezas naturais do Brasil, especialmente as águas. Seu objetivo (grãozinho de areia) é propalar campos dos quais desde que descobriu a Lagoa dos Patos (laguna no estado gaúcho) em sua infância vem o fazendo pensar acerca de como podemos melhor preservar e usufruir das belezas e recursos que nossas águas proporcionam e vir nos fazer prosperar e partilhar um legado às futuras gerações. A forma que encontrou de continuar este processo que muitos já deram início fora o de projetar e construir duas embarcações através de sua iniciativa batizada como 'Projeto Navegar', utilizando um barco à vela de 19 pés [‘Pelota I’] navegando – primeira etapa – em direção ao fascinante ponto histórico e nauti-turístico do Brasil, sim, a ‘Cidade Maravilhosa’, costeando o litoral, saindo da cidade de Pelotas (Praia do Laranjal) no Estado do Rio Grande do Sul até a cidade de Rio de Janeiro (Baía de Guanabara) no Estado do Rio de Janeiro, promovendo o encontro de parceiros e idealizadores apaixonados pela Costa Brasileira e pela maior laguna da América do Sul bem como suas águas adjacentes, também interessados e envolvidos com as questões ambientais, sociais e econômicas ao setor náutico brasileiro que merecem rica atenção e prestígio. A expedição embarcada terá o percurso de ida e volta ao qual aproxima-se de uma distância de 1.760 milhas náuticas (3.259,52 km). O retorno – segunda etapa – dar-se-á através da embarcação [‘Pelota II’] a remo de 19’ (embarcação semelhante – em homenagem pelo feito – à utilizada pelo navegador Amyr Klink em sua travessia do Atlântico, 1984) e, então, logo após seu regresso, sendo expostas no Largo do Mercado Público da cidade pelotense ensejando a mais nova expedição e altruísta faina da navegação brasileira.
Projeto Navegar
>>> O Projeto Navegar e suas etapas:
1. Compilação do Projeto Navegar: objetivos, termos e condições e parcerias.
2. Captar recursos financeiros, humanos, técnicos e materiais ao projeto.
3. Promoção via mídias sociais e locais.
4. Construção dos Barcos (propulsão à vela e a remo) como meio de transporte nostálgico à expedição utilizando-se de tecnologias como: métodos construtivos (wooden boats), salvatagem, comunicação, energia renovável, SPDA, dentre outras.
5. Execução da rota náutica com partida na cidade de Pelotas-RS (Praia do Laranjal) com a embarcação ‘Pelota I’ [vela19’], passando por Rio Grande-RS (Polo Naval), Florianópolis-SC (sob a Ponte Hercílio Luz), circunavegação à Ilhabela (SP) e chegada à Baía de Guanabara (RJ). O retorno dar-se-á através da embarcação ‘Pelota II’ [remo19’] passando por Paraty (RJ), Ilhabela (SP), Museu Nacional do Mar (SC), Itajaí (SC), Balneário Pinhal (RS), São José do Norte (RS), e, logo após seu regresso, sendo expostas no Largo do Mercado Público da cidade pelotense.
6. Identificação da cultura regional, do potencial turístico, de prática de esportes e lazer, e de serviços náuticos (técnicos) ao enriquecimento da cultura náutica e economia local.
7. Organização e compilação de livro brochura e digital de título: ‘Projeto Navegar’, de autoria de Mateus Bento, navegador brasileiro (+ parceiros de jornada).
>>> Campos de interesse a ser explorados com o Projeto Navegar:
- Cultura, Turismo, Esporte e Lazer.
- Preservação Ambiental e Guarida à Nossa Amazônia Azul.
- Economia Local.
- Sistemas de Salvatagem (Sinalização e Autorresgate).
- Sistemas de Comunicação Via Satélite e Rádio VHF.
- Sistemas de Energia Renovável.
- Sistemas de Proteção contra Incêndio (SPCI).
- Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).
- Participação de Instituições de Ensino Públicas e Privadas.
- Parceria e Apoio de Empresas Privadas.
- Criação da 'Regata 19' que reúne todos os veleiros de 19' em um percurso de 19 milhas náuticas (35,188 km) fortalecendo a cultura da construção naval com predominância em madeira (wooden boat building) bem como a navegação em uma nova 'classe' de barcos de madeira no Brasil.
>>> Ações práticas a serem executadas:
- PJT: Projeto
- OFC: Ofícios
- CT: Corpo Técnico da Expedição (construtores navais, navegadores, apoio de órgãos competentes, prefeituras e Marinha do Brasil)
- TN: Treinamento Náutico (navegação astronômica e por instrumentos eletrônicos e digitais)
- CF: Condicionamento Físico
- CN: Construção de Embarcações [Carpintaria Naval WBB]: Barco à vela 19’ - ‘Pelota I’ e, Barco a remo 19’ - ‘Pelota II’ (Hidrodinâmica, Plano Vélico, Motor, Energia, SPCI, SPDA, Comunicação, GPS, Sinalização, Ancoragem/Atracação, Flutuação, Resgate, Dispositivos de Navegação)
- SSAA: Sistemas de Salvatagem em Ambientes Aquáticos [WBB]
- NAV: Expedição embarcada trajeto RS > RJ (vela) / RJ > RS (remo)
- RD: Registro Documental: fotografias, vídeos, exposição, livro em brochura e digital
A proposta do Projeto Navegar, certamente, vai muito além de uma bela cabotagem porto a porto, Rio a Rio. “Navegar é preciso, viver não é preciso” pode ser que seja uma expressão sortida de horizontes e, talvez, a mais unhada e lídima em pleno século XXI quando possuímos um quintal azul de aprox. 5,7 milhões km² quase que inexplorado. Neste exato momento há milhares de brasileiros nos campos e fronteiras, condomínios e escritórios, avenidas e ruelas, sonhando com o mar, maturando n’alma o solene desejo de fazer valer a pena.
O Projeto Navegar vem convidar e incentivar todo aquele que um dia deseja e quer conhecer o Mar por si só, não o mar que apenas em livros, cinema e estórias desdobra-se em ondas imaginárias página a página, tela a tela e conto a conto, mas o mar que se lê nas entrelinhas do tempo e das marés, se vê e se observa, atentamente, à linha do horizonte e se sente ao tocá-lo e prová-lo. E tem jeito melhor de fazer isso se não for navegando por suas próprias mãos?! Viagem ou aventura, expedição ou missão, jornada ou faina, denomine do jeito que der! Só não vale deixar de realizar, pois a emoção e a razão estão bem além do trapiche ou quebra-mar!
>>> Siga o Projeto Navegar em: linktr.ee/projetonavegar.com.br
Se você se identificou com o Projeto Navegar, já constrói ou gostaria de construir embarcações de madeira de forma ornata, não hesite em curtir e nos contatar através das mídias sociais. Estaremos ansiosos para saber mais sobre sua experiência com a Costa Brasileira, Lagunas, Lagos, Lagoas, Rios, Baías e Enseadas! Se preferir, acesse nossa página de apoio coletivo em www.apoia.se/projetonavegar e sinta-se à vontade em participar como desejar desta história também!